30 de março de 2009

Ptu, papapapa, Jibuuu, paiiinnnnn, mamamama!

Minha filha está cada vez mais linda e a agora está muito faladeira. Fala de tudo, mas num idioma que é só dela.




Eu juro... Eu juro que pagaria caro pra entender o que ela quer dizer.

24 de março de 2009

Meu nome é esquisito?

Lu-il-ton... a princípio um nome esquisito mas que depois do orkut, mostrou que nem é tão esquisito assim.

Tem um que é de Quixeré e ainda é fera:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=15778067358183162281

Outro que é DJ:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2619223973838332133

Tem o pegador:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=17943153372058433742

Tem até um presidente dos EUA:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=17740397942494601651

Bom... agora só falta alguém colocar o nome "Luilton" em algum personagem de novela das oito e aí sim, nunca mais terei que repetir meu nome três ou quatro vezes a quem perguntar!

23 de março de 2009

O Primeiro Artista

Na minha infância, as noites de sexta-feira tinham sempre um brilho diferente. Era dia de cantoria na quitanda do vizinho.

O cenário era sempre o mesmo: uma lâmpada amarela pendurada na frente da casa, dois tamboretes, uma viola, um pandeiro e um chapéu no chão. Bancos de madeira em forma de V, acomodavam a plateia que chegava aos poucos e a partir das 20h todos ficavam apenas aguardando o nosso grande ídolo.

Era o momento de rever os vizinhos, a comunidade. A roupa nova que fulano comprou, o chapéu novo, o perfume forte, o sorriso e a petulância de cicranos...

Todos queriam ver ele. O maior cantor de cantoria que conhecíamos. O que encantava todas as senhoras, tinha o respeito dos senhores e admirava aos olhos das crianças como eu.

Manoel Gonçalves.

O parceiro dele (o do pandeiro) variava, mas ele, Manoel Gonçalves, sempre estava lá com sua viola fazendo rimas e rimas, cantando a nossa vida e no nosso ritmo. Não durava 10 minutos, o chapéu enchia de dinheiro.

Após o show, eu e meus amigos saíamos cantarolando os versos, certos de que queríamos ser cantores de cantoria quando crescêssemos.


"Coqueiro da Bahia, quero ver meu bem agora...
Coqueiro da Bahia, quero ver meu bem agora.
Quer ir mais eu, vamos! Quer ir mais eu, vumbora!
Quer ir mais eu, vamos! Quer ir mais eu, vumbora!"

Ô saudade...

15 de março de 2009

Canudinho

Estava trabalhando, visitando muitos clientes, quando a sede me ataca subitamente. A temperatura estava alta e eu, que só ando com capa de chuva (inclusive no sol) estava derretendo. Acelerei a moto em busca da primeira lanchonete para tomar aquele suco geladinho.
Cheguei no balcão e tive que bater palmas pois o proprietário estava nos fundos, dentro de sua casa. Ele veio meio desinteressado me atender.

- Que suco que tem? Perguntei.

Ele virou as costas e foi para o freezer.

- Só tem de goiaba. Respondeu levantando a garrafa pet de dois litros e um negócio vermelho dentro.

Eu nunca havia visto um suco tão feio. Imagine um suco de melancia, misturado com pedaços de queijo e pedaços de manteiga por dentro. Então, coloque clara de ovos batida na parte de cima e de baixo.

Desviei o olhar pra baixo pensando em sair dali com sede, quando vi o que poderia me salvar naquele momento: um coco! Afinal, a água do coco não passa por manejo, é limpa e vem como a natureza quer.
- Eu quero um coco.

A cara dele foi de um desânimo total. Na lanchonete não havia aquela ferramenta que abre coco com uma simples furada. Ou seja, ele teria que usar o método tradicional com um facão, rodeando a parte de cima e ainda levar um esguicho na cara. Ele fez.

Quando ele trouxe o coco, colocou um daqueles suportes de canudinhos do lado e eu tirei um. Eu nunca havia olhado para o interior de um canudo antes, mas toda aquela situação (do suco, do desinteresse do dono, etc.) me fez duvidar de tudo, inclusive... do interior do canudo.

Rapaz... raramente eu tenho ânsia de vômito, mas nesse dia eu quase desmaio. Não apenas por ver aqueles pontos pretos, ilhas de milhares de bactérias e bastante mofo por dentro daquele canudinho, mas pelos pontos pretos, ilhas de bactérias e mofo dos canudinhos que não olhei durante toda a minha vida.

Tirei dois reais da carteira, deixei no balcão e fui embora, para nunca mais voltar. Mas agradeço por esse momento, já que depois disso eu nunca mais deixei de olhar os canudinhos quando vou tomar algo. E olhe, é de impressionar.

E você, também olha o interior do canudinho?

2 de março de 2009

A Claro está escura

O trocadilho é triste, assim como o atendimento que tenho recebido da Claro, operadora que escolhi para usar a internet.

Nunca imaginei que uma empresa tão grande pudesse ser tão negligente. Não falo em ter um serviço ruim, pois tecnicamente, em tudo é permitido falha. Mas principalmente, no descaso com um cliente e cidadão, na demora para atender minhas necessidades e meus problemas.

Bom... quando a situação normalizar (eu mudar de operadora), retornarei com as historinhas. Um abraço.