26 de janeiro de 2008

Sábado é o dia

Deus me protege demais. Todos os dias, todas as horas. Mas acho que ele descansa no sábado.
Sábado é o dia em que acontece tudo de mais estranho comigo.

Poderia contar o que aconteceu hoje em vários posts, mas apenas um resolve já que pouca gente lê mesmo... :)

Bem... de manhã fui comer o bolo que minha mulher fez pra mim. Ao abrir o pote (já achei esquisito ela ter colocado o bolo num pote), achei que tinham soltado uma bomba em cima do bolo. E ainda estava todo melecado. Com um pedaço daquilo nas mãos, perguntei:
- O que aconteceu com o bolo?
- Ah... o sabor da massa é ruim.
- E por que tá lambuzado desse jeito?
- Tentei corrigir jogando leite moça em cima...

Não corrigiu.

Logo depois de apreciar o bolo, fui lavar as mãos e escovar os dentes. Abri o suporte do banheiro pra pegar minha escova e creme dental. A escova, beleza. O creme dental, confundi com o Benegel (uma imitação de Gelol, que uso depois do futebol). Só percebi o vacilo depois de umas três escovadas.

Aí fui encher as garrafas.
Não coloco água mineral naqueles suportes porque o daqui dava formiga. É incrível. Formiga bebe água? Tentei de tudo, até colocar veneno dentro do suporte, o que me fez deixá-lo de lado de uma vez por todas.
Então eu pego a água do garrafão e transfiro para as garrafas menores para guardá-las na geladeira.
Algo aconteceu com minha cabeça que passei uns 10 segundos tentando colocar o garrafão dentro da geladeira.

Então fui pegar o almoço. Duas marmitinhas num restaurante aqui próximo. Depois do bolo não quis arriscar almoçar o que minha mulher fizesse.
Uma marmita de feijoada e outra de frango. Metade de cada marmita pra cada um de nós. Tudo ia bem até colocarmos os pedaços de carne próximos da boca:
- Amor, você tá sentindo cheiro de... de... algo ruim? Perguntei.
- Esse algo ruim seria cocô? Respondeu perguntando.
- Eu não queria que você me confirmasse isso.

A feijoada estava com cheiro de cocô! Não é inacreditável? Aquela feijoada me fez lembrar de uma vez que estava apertado durante uma viagem e parei pra urinar no banheiro de um posto de gasolina.

É claro que não comemos mais e voltei ao restaurante pra trocar as quentinhas. O dono do restaurante é meu amigo e não hesitei em chamá-lo num canto pra explicar a situação. Ele trocou de pronto. Mas, cadê a vontade de comer aquilo.
Bem... comemos, senão a fome tomaria de conta.

À tarde fomos assistir aos DVD's que aluguei. DOIS não rodaram. DVD's riscados ao limite. Fui imprimir um documento importante para segunda-feira e surgiu a mensagem "cartucho colorido com defeito" e não teve quem fizesse essa impressora funcionar.

Enquanto escrevo aqui, vou dando CTRL-C direto. Ainda receio que não dê certo postar!
Pelo menos consigo dar risada dessas coisas... :)

Ufa! Postou. Até o próximo sábado. Deus, acabou o descanso, volte já, pelo amor de D... você.

23 de janeiro de 2008

Sim, sou eu.

Respondendo a milhares de leitores (na verdade foi só uma leitora), sobre a foto do palhacinho do post "Devolva Minha Fantasia"... Sim, sou eu.

Pode ser que alguém mais tenha se perguntado isso. Não sei por que, pois não tenho nada de palhaço. :-p

19 de janeiro de 2008

Receio de Injustiça

A maior qualidade de um ser humano é a justiça.

É o que mais procuro ter em todos os aspectos.

Roubar, por exemplo, é o ato que considero mais injusto. Não falo apenas sobre questões materiais. Roubar direitos, roubar sonhos, roubar oportunidades... se você rouba, pega algo que não deveria ser seu, pelo menos naquele momento.

A 'possibilidade' de alguém imaginar que eu aja com injustiça, já me desconcentra.

Sabe aquelas máquinas que ficam nas portas das lojas? Elas detectam se alguém está levando algo sem pagar. É claro que não faço isso, mas fico com um receio desgraçado quando vou passar por aquilo. E se aquela máquina apita e é injusta comigo? E se as pessoas ao redor me virem como um ladrão?

Sempre que vou passar passo bem devagar e já me aprontando com palavras de indignação, para o caso de acontecer isso. ehehe

1 de janeiro de 2008

Fogos de Artifício

Lembra quando eu disse isso? Some com mais um: o de fogos de artifício.

Meu reveillon foi lindo, na beira da praia, com minha esposa grávida e muita gente bonita (e feia também). Enfim, mil maravilhas. Porém, quando começou o 'show pirotécnico' me veio uma lembrança bem recente que me fez tremer de medo e procurar sair o mais rápido dali.

Eu nunca tinha pisado numa delegacia.

Fomos comemorar o aniversário de um colega de trabalho com uma surpresa numa pizzaria. A surpresa se tratava de uma mensagem num carro de som narrada por um locutor gago e péssimo no português. O sinal para que o carro viesse à pizzaria seria uns fogos de artifício que os funcionários da pizzaria soltariam.

Acontece que o cara da pizzaria que soltou os fogos era de menor, e pra acabar de completar, a bomba não estourou no tempo certo e acabou atingindo os pés de uma criança. Fomos bater na delegacia, eu, a dona pizzaria, o adolescente, uns colegas do trabalho, o aniversariante... E ainda fiz vigília no hospital com a mãe do menino rezando que não fosse nada grave.

Eu já não gostava de fogos, e a partir desse dia passei a detestar.

Até que é bonito, mas pela TV ou então a pelo menos 500 metros de mim.

O que aconteceu no reveillon é que, droga, os caras precisam estourar esses fogos em cima de uma multidão? Em cima da gente?

Vai que acontece o que aconteceu com o menino?

Parece trauma mas não é. É que fogos trazem um perigo real e um risco enorme. Não pode haver falhas e como falhas são muito comuns nesse tipo de produto... E mais, sempre acontecem quando a gente menos espera e onde a gente menos espera.

Bom... Feliz 2008 pra vocês! Fogos de artifício, só de longe ok?