18 de dezembro de 2010

Rezar

Depois de aulas de negócios, matemática, serviços domésticos e dança, chegou a vez da Lumara nos ensinar a rezar. :)



Não sei, mas acho que Maria deve ter se derretido inteira com essa. (risos)

2 de novembro de 2010

24 de outubro de 2010

Minha vida!

Eu respeito o ser humano. A orientação sexual, em nada muda os meus conceitos sobre o caráter ou capacidade de qualquer pessoa. Graças a Deus, absorvi bem essa consciência, mesmo com o mundo inteiro tentando me acostumar ao contrário.

Mas não nego que ainda me surpreendo com algumas manifestações públicas de relacionamentos homossexuais.

Estava conversando com quatro sócias que desejavam obter um empréstimo e depois de todas as negociações, fechamos o negócio e informei que elas poderiam aderir a um seguro de vida, para resguardar a família e as demais sócias. Prontamente, aceitaram.

Aí comecei a perguntar quem, cada uma delas, gostaria de deixar como beneficiário do seguro de vida.

- Meu filho, Paulo Lopes Silva. Disse a primeira.

- Meu filho, Adilson Marques Sousa. Disse a segunda.

- Minha filha, Adriana Oliveira Soares. Disse a terceira.

- Cláudia Furtado dos Santos. Disse a quarta.

Então perguntei à quarta mulher:

- E o que a Cláudia Furtado é sua?

Após trocar olhares desconfiados com as sócias, com um sorriso contido na boca, ela se voltou pra mim e falou:

- Ela é minha vida.

Demorei alguns segundos pra entender que Cláudia era a companheira dela (não queira imaginar como ficou o meu olhar e a minha boca durante esses segundos). Uau! Foi o que pensei quando entendi. Eu jamais daria essa resposta se alguém perguntasse sobre meu parentesco com a minha esposa. E olha que a amo...

Que tal fazer esse teste com seus amigos heterossexuais e perguntar como eles veem suas parceiras? Se alguém der uma resposta tão amorosa, tão carinhosa e tão respeitosa, por favor me avise.

* Obviamente usei nomes fictícios, viu. :)

3 de outubro de 2010

A poderosa raquete

Uma das melhores aquisições que fiz nos últimos anos, foi uma raquete elétrica de matar mosquitos. Além do fato de eu conviver sem o terrível incômodo das picadas, essa raquete me dá uma sensação incrível de como se eu fosse um gladiador sanguinário, bravo, temido e invencível quando estou à caça deles. Com a raquete na mão, eu viro praticamente um Conan.

E o melhor: os mosquitos não morrem por causa de um choque não. Cara, eles explodem, se transformando em poeira cósmica! Não é demais? Acho que se para nós há o chocolate e o inferno, para os mosquitos há o sangue e a raquete elétrica.

Mas, a raquete elétrica é um produto que vem por contrabando da China. Você só encontra em lojas de coisas falsas. E quando chegam no Brasil, é feita uma "guaribada" nas embalagens para tornar o produto ainda mais atraente. Caso você se interesse, veja a foto da embalagem e o manual de uso.

Mosquito Swatters... nem o Grupo Tabajara colocaria um nome melhor.

A justificativa é que deve realmente ser muito difícil traduzir aqueles garranchos chineses.

2 de outubro de 2010

DEBATE ENTRE OS PRESIDENCIÁVEIS 2010

Pode ser a última chance de definir o seu voto consciente. A partir das 20h todos os candidatos à Presidência da República debaterão sobre vários temas, de maneira aberta e livre. Acompanhe, comente e envie suas perguntas!




26 de setembro de 2010

Felicidade

Definir felicidade é impossível. Ainda não se sabe se é um sentimento, um estado de espírito, uma forma de viver, uma meta, um lugar...

A certeza sobre a felicidade é apenas uma: nós não queremos ser ricos, ser pais, ser casados, ser populares, ser reconhecidos. O que queremos mesmo é ser felizes. Há pessoas que conseguem ser felizes com muito, outros com pouco, outros com tudo, outros com quase nada.

Entre os inúmeros sinais de se perceber alguém feliz, eu considero "rir de bobagem" como um dos mais evidentes. Você faz a batidíssima piada do pavê ou pacumê e alguém ri: essa pessoa é feliz, tem que ser.

Veja o apanhado de situações em que você poderá detectar se a pessoa é feliz, ou não:





























Quer ser feliz lendo muitas outras bobagens? Siga @AnonimoFamoso no Twitter. :)

6 de setembro de 2010

Ironia da Bunda

Você lê a frase abaixo:

“Os cegos são muito azarados, pois não podem ver a maravilhosa bunda das brasileiras.” Gerald Neuman

De cara, há várias possibilidades de se interpretar esta frase:

a) Que piada de mau gosto desse Gerald Neuman. Ele é um filho da mãe preconceituoso que não respeita os deficientes visuais!
b) Achei engraçado, mas não contarei isso a ninguém para não parecer preconceituoso.
c) É... realmente têm azar mesmo, hahahaha!

E por aí vai, até que você descobre que Gerald Neuman é cego.

Quem interpretou como na letra A, quebra a cara e se sente injusto com o Gerald e pode até passar a achar engraçado. Quem escolheu a letra B, se surpreende com o bom humor do autor e vai passar a contar pra todo mundo explicando que quem disse isso foi um cego. E quem escolheu a letra C, escolheu considerar a possibilidade de ironia, riu mais ainda e viveu feliz para sempre.

O que se pode concluir é que é impossível definir se uma pessoa está sendo irônica sem conhecer pelo menos um pouco da personalidade dela. A frase nua e crua, ou sem que eu saiba quem é o autor, me conduz às hipóteses acima: a) me estressar, b) ficar na minha e c) rir.

Ziraldo tentou facilitar as coisas criando o "ponto de ironia", mas a Academia Brasileira de Letras vetou a ideia, argumentando que com ele, ler perderia 80% da graça.

Não estou dizendo que ao ler uma frase aparentemente polêmica de um desconhecido, você deva escolher sempre a opção C, mas que pelo menos considere que as três são possíveis. E a minha dica é: comece sempre pela letra C, depois cogite a possibilidade de ser a letra B e só então, se valer realmente à pena, entenda como A.

O mal de algumas pessoas é justamente escolher a sua opção e ponto final... não permitindo a possibilidade das outras. E eu posso garantir que depois que passei a considerar todas as opções, nessa ordem, a minha “vida social na internet” ficou bem mais feliz.

Não perca tempo com estresse pelo que não pode ser definido com uma simples leitura seca. Em tempos de internet, sites de relacionamento, informações escritas a 300.000Km/s, saber dosar a interpretação dos textos é fundamental.

Bom, mas tudo isso foi apenas pra dizer que a bunda das brasileiras é maravilhosa mesmo.

19 de agosto de 2010

Eu vejo você!

A filha pede para ir brincar no parquinho e chama você pra ir junto.
Você não tem como ir porque está jantando e conversando com seus amigos.

- Vá, filha. Pode ir que daqui eu lhe vejo.

E a filha vai, com toda certeza de que está segura.

O que usamos no Brasil como "bom dia, boa tarde ou boa noite", os africanos usam "Sawu bona" que quer dizer "eu vejo você". Mais do que um cumprimento ou desejo, "sawu bona" demonstra cuidado, zelo, carinho, consideração e atenção.

Vou tentar incluir isso na minha rotina, porque quando desejo um "bom dia", o que há no meu coração é realmente um "sawu bona".

Sawu bona! :)

5 de agosto de 2010

Minha reforma ortográfica

Quando começaram a falar em reforma ortográfica, eu pensei que um dos meus sonhos de colégio se realizaria. Na 7ª série eu bolei uma mudança na Língua Portuguesa Nossa de Cada Dia que alterava uma série de coisas. Minha motivação maior, veio do fato de que eu morava no interior e percebia que muitas pessoas erravam a escrita das palavras, mas que no fundo aqueles erros tinham certa lógica.

Por exemplo, quando alguém escrevia “vosê”, eu entendia a linha de raciocínio da pessoa. Ora, o som de "vosê" ficava o mesmo e o “S” até me parecia mais adequado do que o “C” na palavra “você”. Mas regras são regras e tinham que ser seguidas.

Mas aí é que está: as regras da Língua Portuguesa têm muitas exceções. E como diria o filósofo Derek Reard*, se uma regra tem muitas exceções, a regra não foi bem elaborada e todos vão se achar no direito de criar novas exceções.

Veja algumas das mudanças que propus, lembrando que sempre priorizei a fonética:

  • O “C” antes de “e” e “i” teria som de “ke” e “ki”, como com as outras vogais. Portanto, “você” teria realmente que ser “vosê”.
  • Não existiria mais a letra “Q”, que por sinal fica inútil, se observada a regra acima. “Quem” ficaria “cem” e o “100” ficaria “sem”.
  • O “G” antes de “e” e “i” teria som de “gue” e “gui”, como com as outras vogais. Logo, “gueto” seria “geto”, e “gente” seria “jente".
  • Antes do “e” e “i”, o “J” faria as funções do “G” e o “S” faria as funções do “C”, sem problemas.
  • O “e” com som de “i”, seria “i” mesmo. Como em “Si vosê gostar di mim, eu digo ce lhi amo!”
  • O “Ch” seria abolido e tudo seria “X”.
  • K, Y e W ficariam para as outras línguas mesmo. Letras inúteis e desnecessárias.
  • O "S" só funcionaria nas palavras onde tivesse som de "sssssss" de abrir cerveja, como em "saco" ou "serpente". Para o "S" com som de "zzzzzz" de zumbido, seria usado o bom e velho "Z". E o "ss", morreria.
  • As mudanças fonéticas seriam apenas duas: Eliminar o "h" invisível das pronúncias do "T" e do "D", onde "morte" não seria pronunciada como "morthe", e o "-te" seria o mesmo de "Tereza".
E outras mais... Fica esquisito, né? Mas se tivesse começado assim, eu tenho certeza que o aprendizado das crianças seria mais rápido, o índice de analfabetismo seria bem menor que o de hoje, e mais pessoas teriam prazer em escrever, sem o receio de errar. Além disso, menos pessoas sentiriam raiva e prazer ao corrigir alguém, por erros aparentemente idiotas que, no fundo, fazem sentido.

*Eu invento nomes de filósofos pra dar aquele TCHAN nas minhas frases.

3 de agosto de 2010

Atirei o Pau no Gato

Atirei o pau no gato-to
Mas o gato-to
Não morreu-eu-eu
Dona Chica-ca
Admirou-se-se
Do berro, do berro, do berro que o gato deu:
Miau!

Se você nasceu até 1985 e conseguiu ler essa poesia infantil cantarolando uma das músicas mais conhecidas da minha infância, fico feliz por você. Eu tenho saudade dessa época. Saudade do tempo em que “Atirei o pau no gato” era apenas uma música inocente e divertida, que embalava rodas de crianças sem nenhuma maldade. Conversando com a diretora da escola da minha filha, ela me informou que essa música foi abolida de todas as escolas que ela conhece, porque incentiva maus tratos aos animais.

Até criaram outra versão:

Não atire o pau no gato-to
Porque isso-so
Não se faz-faz-faz
O bichinho-o
É nosso amigo-go
Não devemos maltratar os animais
Miau!

Esse é o tipo de caso que reforça o ditado “a maldade está nos olhos de quem vê” e onde o completo com um “e não na boca de quem canta”. Que eu me lembre, jamais senti vontade de atirar um pau num gato por causa dessa música. Na verdade, só vim entender que “do berrô, do berrô...” significava o berro do gato, depois de muito tempo.

A letra da nova versão é perfeita, correta e do bem. Mas... veja que ironia: garanto que quem compôs, não se lembra que para uma criança e até pra nós mesmos, o “não faça!” significa “faça escondido” e o “faça!” significa “vou ver se vale a pena antes de fazer”.

Antigamente não existiam traumas infantis, apologias ao mal com músicas de roda e de ninar, preconceito em qualquer frase, excesso de cuidado... Atualmente tudo é traumático, tudo é apologia ao mal, tudo induz ao erro, tudo é errado, todas as músicas influenciam mal, palmada é crime... Que tempo foi melhor? Algum adulto traumatizado condena os seus pais porque disseram que o homem do saco viria buscar se ele não tomasse banho? Será que a minha infância foi tão complicada e eu nem percebi?

Vou ensinar a minha filha a cantar “Atirei o pau no gato” da maneira que aprendi, e vou ensinar a não maltratar os animais, assim como também aprendi.

28 de julho de 2010

Descobertas arqueológicas no interior do Ceará

Em uma de minhas viagens, encontrei traços da antiguidade que podem revelar, talvez, os maiores segredos da história da humanidade. Veja o vídeo e me ajude a decifrar os códigos de nossos antepassados.


25 de julho de 2010

Twitter - Como localizar um tweet antigo?

A necessidade estimula a criatividade.

Não sei o que deu nas pessoas, que meus posts no Twitter (tweets) são copiados sem os créditos (RT). Eu até costumo falar que tweet bom não é o que tem mais RT's, mas o que tem maior número de cópias sem RT's.

Então, pra provar que determinado tweet era originalmente meu, procurei várias alternativas para localizá-lo entre os tweets antigos, o que é meio complicado na própria plataforma do Twitter porque o localizador (Search) só busca tweets recentes.

Pra incentivar à originalidade e ao RT, vou passar pra você a maneira que encontrei pra localizar um tweet antigo, para que depois mostre que tal pessoa o copiou. É uma maneira meio braçal, mas foi a única que encontrei. Caso você tenha outra forma, por favor avise nos comentários.

1. Entre em http://tweetstats.com/graphs/username (substitua "username" pelo seu username no Twitter.

2. Aguarde todos os gráficos carregarem e clique em Tweet Cloud. Ali serão exibidas as palavras mais utilizadas por você.

3. No espaço de endereço do seu navegador (recomendo sempre o Chrome), digite javascript:search('macaco') teclando "Enter" em seguida. Aí você localizará todos os seus tweets que contenham a palavra "macaco". Deve ser digitado exatamente no formato em negrito acima. Caso não caibam em uma única página, vá clicando em "Load More".

4. Ao encontrar o tweet desejado, copie o link do tweet em About time ago que está logo abaixo do do tweet, e use como quiser.

DETALHES IMPORTANTES: Não funciona com acentos (a não ser que você saiba os códigos de cada um) e com espaços.

Obviamente que a utilidade disso não é apenas denunciar quem copia seus tweets, mas pra qualquer outra situação em que você gostaria de encontrar e localizar algum tweet. Boa sorte.

23 de abril de 2010

Dois pães

- Vai comprar o pão, menino! Disse minha mãe.

E lá ia eu para a padaria cumprir minha rotina e comprar dez pães doces, dois pães d’água e alguma bobagem pra mim. A bobagem variava entre um pedaço de bolo, de rocambole ou um sonho que eu ia comendo no caminho de volta pra casa. Numa mão os pães e na outra a minha bobagem.

Encostei-me no balcão e pedi o de sempre, repetindo a lista de compras. Nesse dia foram dez pães doces, dois pães d’água e um sonho. Com as mãos sobre a vitrine, esperando a moça empacotar o meu pedido, observei que ela colocara doze pães doces e não dez. Um pouco atônito, observei que a moça anotou no caderno de fiados da padaria, na página referente ao meu pai, o valor de apenas dez pães e não doze.

Ela me deu meu pacote com o sorriso de sempre e eu o recebi gelado, olhando-a nos olhos. Eu estava com um gostinho de vitória que nunca havia sentido antes. Um sentimento de conquista, por ter ganhado dois pães a mais sem pagar nada por isso. Peguei o pacote e voltei correndo pra casa. Numa mão o pacote, na outra o meu sonho, que eu comia com mais felicidade do que a de costume.

Em casa, mãe percebeu minha euforia ao chegar da padaria e já foi logo perguntando o que havia acontecido.

- A burra da padaria anotou só dez pães mas colocou doze no pacote! Falei sorrindo, com a alegria de um campeão.

Imediatamente, o sorriso da minha mãe, que acompanhava o meu, foi se fechando, se transformando numa expressão de desgosto, tristeza e raiva.

- Volte com o pacote, devolva os dois pães que não são nossos. A-go-ra! Minha mãe falou com a mansidão de quem está prestes a explodir.

Ela não precisou dizer mais nada e em menos de um minuto eu já estava na padaria.

- Moça, você colocou doze pães e não dez como você anotou. Falei muito envergonhado, sem lembrar que ela nem imaginava que eu havia percebido o erro ainda na padaria.

Aí o momento mágico aconteceu. Ela sorriu surpresa, deu a volta no balcão, recebeu o pacote e passou a mão no meu rosto, agradecendo. Tirou os dois pães e depois me devolveu o pacote, falando que o que eu tinha feito era muito bonito.

Saí com a consciência bem pesada, sensação que naquele momento eu percebi que é a pior que um ser humano pode passar. Prometi a mim mesmo que não queria mais passar por aquilo, por nenhum preço.

A atitude da moça da padaria foi importantíssima pra mim. Fez a diferença. E minha mãe... é minha mãe, né?

21 de abril de 2010

Paródia do Piolho

Eu rio com muitas músicas do palhaço Caçarola, mas essa foi demais. Coloquei umas imagens pra ilustrar.




17 de março de 2010

Apressadinha


Sabe aquele meu desejo de que minha segunda filha viesse na hora certa? Doce ilusão.

Eu estava viajando a trabalho, quando minha esposa liga:

- Amor, estou sentindo umas "dorzinhas" mas não se preocupe não. Vou chamar um táxi pra me levar a Fortaleza agora, porque acho que vou ter a nenê.


Perguntei se ela estava abirobada do juízo e disse que em 30 minutos estaria em casa. A cidade em que eu estava fica a 46km daqui e eu cheguei em exatos 30 minutos, de moto. Encarnou o Valentino Rossi em mim.

Quando cheguei, os portões já estavam abertos e com todas as coisas dentro do carro. Voei até a capital. Minha esposa estava calma, mas de 10 em 10 minutos ela sentia umas dores que doíam até em mim. Liana tinha menos de 8 meses mas parecia querer sair dali de qualquer jeito.

Como moramos em uma cidade pequena e distante da nossa família e não conhecemos muitas pessoas - na verdade, nem dos vizinhos lembro os nomes direito -, éramos só Deus, ela, eu e minha filha de dois anos pra ajudar a ficar ainda mais complicada a situação.

Ao chegar no hospital, o médico, prudentemente, ainda pediu pra fazer um exame que detecta se a mulher realmente está em trabalho de parto, em outra clínica. Outro sofrimento: sair do hospital, enfrentar trânsito, fazer o exame, enfrentar trânsito, voltar para o hospital... e tudo isso com a Lumara brincando, pulando e chorando.

Não deu outra. Liana estava decidida.

Então começamos a receber ajuda dos anjos que Deus manda, depois de nos testar. Enquanto minha esposa estava internada sob os cuidados das enfermeiras, fui deixar a Lumara na casa de um primo, para voltar e fazer companhia a ela. A esposa dele se ofereceu para ir também, e isso foi muito importante. Daí, resolvi chamar quase três mil pessoas para participarem comigo daquele momento. Comecei a "twittar" pelo celular, e dividi a ansiedade com muita gente.


Pode parecer bobagem, mas as dezenas de respostas que recebi nesse momento foram bem importantes. Cheguei a não perceber que o parto estava demorando mais que o normal e, por isso, ter ficado ainda mais preocupado.

Uma hora antes do dia do aniversário de dois anos da irmã, Liana veio. Perfeita, chorando muito, uma beleza! Quando trouxeram minha esposa na maca, fiz um sinal de "positivo" e ela, completamente grogue por causa da anestesia, deu um sorriso de leve.

Pronto, a felicidade estava completa. Só faltava eu ver a minha filha, e quando fui no berçário para ver, não deu pra segurar e meus olhos se encheram de lágrimas porque Deus, mais uma vez, havia sido muito generoso comigo. Tivemos que passar mais uns quatro dias no hospital, mas felizmente já estamos em casa e está tudo bem.

A felicidade de viver está em viver intensamente cada momento, e dar o seu melhor para que esse momento termine bem. Acredito que o sentido da vida está exatamente nisso. Aproveito ainda para agradecer a Deus por tudo, pelo médico sempre atencioso e responsável, pelas enfermeiras, pela minha família, pela família da minha esposa, pelos meus amigos (inclusive os do Twitter) e principalmente pela força incrível da minha esposa e de todas as mulheres que são mães e passam por tudo isso.

22 de fevereiro de 2010

Gooool do São Paulo!

A minha filha não fala muitas palavras. Na verdade ainda fala pouquíssimas pelo pouco convívio com outras crianças, outras pessoas, já que moramos em uma cidade pequena onde ainda não conhecemos muita gente.

Mas ela já fala o mais importante. Papai, mamãe, água, gagau e...



14 de fevereiro de 2010

Um novo sonho

Minha filha tem dois anos e daqui a menos de dois meses, minha segunda filhinha dará as caras. Dizem que foi muito rápido, e foi mesmo. Confesso que não houve um planejamento, mas depois que descobrimos que Liana estava na barriga da minha esposa, tivemos um baque de felicidade e desafio pela frente. Estou muito feliz e ela é muito desejada. Não vejo a hora de vê-la, mas que dessa vez, venha na hora certa.

A experiência que ganhei com a Lumara, vai ajudar no cuidado com a Liana. Abaixo, seguem até uns conselhos que dei pra ela, e que darei para a Liana, após o aprendizado na vivência maravilhosa que é ser pai.

Do twitter:

















E que venha minha Liana!

10 de fevereiro de 2010

Este blog não morreu...

Fico feliz quando alguém sente falta de postagens, "cadê suas histórias", "por que não escreve mais", "não acabe com o blog"...

Muita coisa legal tem acontecido na minha vida e gostaria muito de poder contar aqui. No entanto, tenho passado essas informações pelo Twitter @anonimofamoso, dada a velocidade nas respostas e outras coisas mais.

Mas o blog não morreu. Penso em mudar um pouco a linha, como por exemplo, postar algo mais do que histórias minhas, mas não sei se isso será conveniente. Você poderia me dar sua opinião de presente?

Enfim, obrigado pela amizade e pelas visitas. Voltem de vez em quando.
Um abraço.