16 de julho de 2007

Tira uma dúvida...


Você me conhece pessoalmente?

Sim

Não










Devolvo ou não?

Aproveitei o fim-de-semana para arrumar umas catrevagens que havia no meu "quarto especial para catrevagens". Lá encontrei uma fita de vídeo-cassete do filme José do Egito, e lembrei o porquê de ela estar ali, e vou compartilhar com vocês.

Aluguei essa fita num sábado de 1999. Lembro do dia, porque só alugo filmes nos sábados, pois só é necessário entregar na segunda. E lembro do ano porque aluguei só pra mostrar pra minha nova namorada - hoje minha esposa - que eu era culto e só assistia a filmes interessantes.

Eu assisti ao filme e guardei a fita numa sacola em cima do guarda-roupa para ir deixar na segunda. Mas esqueci completamente, e uns três meses depois achei a tal da fita!

Fui entregar e quando cheguei na locadora, o cara disse que aquele aluguel me custaria R$ 182,00!!! É mole?

Pedi um desconto e ele disse que poderia ficar por R$ 150,00.

- Mas nem é um filme muito solicitado. Eu disse.

Não teve jeito. R$ 130,00 e não se fala mais nisso.

Aí veio o raciocínio rápido:

- Então, vou ficar com ela por mais um tempinho.

E fui embora.

Até hoje....

Na próxima visita à Itapipoca vou levar e ver quanto tá.

14 de julho de 2007

Luxo para poucos

Recebi isso por e-mail...
Piscina em casa é tudo de bom né?

kkkkkkkk

Circulo Brilhoso que nada...

Demora, mas de vez em quando eu cometo umas burrices...

Segunda-feira levei meu aparelho de DVD para a autorizada Toshiba em Fortaleza, pois para mim, esse bendito aparelho tinha um sério defeito de fábrica.

Quando cheguei na autorizada, a mulher pediu a nota fiscal, o aparelho e pediu que eu descrevesse o problema de uma maneira clara:

- Minha senhora, este aparelho apresenta, no fim de cada capítulo, um círculo brilhoso, que muda de cor, e que dura uns cinco segundos na tela.

Ela respondeu prendendo o riso:

-Meu senhor, a função "nota do karaokê" está ativada e a cada capítulo ele está lhe dando "zero" pois, obviamente, o senhor não deve cantar durante os filmes...

Ela foi grossa, mas essa eu engoli. Como é que eu não tinha percebido isso???
kkkkkkkkk

7 de julho de 2007

Nota 10

Poxa, será que isso aconteceu com mais alguém, ou sou eu que sempre fui muito doido por dinheiro?

Entrei na primeira série, mas pulei após três dias. Comecei a estudar de verdade na segunda série, e lembro bem de alguns fatos. Um deles foi quando a professora me disse que se fizesse o dever completinho me daria nota 10.

Caprichei na tarefinha em casa e no dia seguinte levei o caderno até a mesa e pedi a nota 10. Ela olhou o caderno, deu-me parabéns e escreveu um "10" no canto superior da folha. Eu estava com um sorriso lindo, mas que amarelou após ela me devolver o caderno e me olhar no olho.

- É só isso? Cadê a nota 10? Perguntei.

- Aí está filho.

- E não é em dinheiro não?

Ela deu uma risada e chamou outro coleguinha e seu caderno pra mostrar que 10 era aquilo.


Não nego que fiquei decepcionado com aquilo, mas a professora foi sábia em chamar outro coleguinha imediatamente, como se quisesse mostrar que 'aquilo' era a forma de reconhecimento natural para todos, e não o dinheiro.

E eu já tinha feito umas contas até o fim do ano... Compraria um bicileta em junho, e provavelmente em setembro no ano da quarta série compraria meu computador... rs. Planos frustrados e realizados alguns anos depois. :)

Troca de Pneu

Pronto. Eu posso dizer que já troquei um pneu de carro.

A experiência é o que vale.

Fiz uma viagem pela manhã e, enquanto ouvia Nick Lachey no carro, ouvi uma batida diferente fora do ritmo da música: Tuf, tuf, tuf, quéé, tuf, tuf...

Imaginei que o pneu estivesse furado, mas não quis acreditar e rodei mais uns 2 quilômetros com aquela batida.

Não deu. Eu tinha que trocar o pneu.

Parei no acostamento às 6:30 da manhã, fui no porta-malas, tirei as bolsas, e o ventilador que trazia para poder pegar o estepe que ficava abaixo de um tapete. E abaixo do estepe estavam a chave de roda e o incrível macaco.

Já sei porque chamam essa ferramenta de macaco. Ele parece zombar da gente.
20 minutos se passaram até eu descobrir como se fazia para iniciar o processo de levantamento, que consistia em levantar um pouco, encaixar na parte lateral do carro e num momento exato, após um engate, continuar a levantar. E o macaco tinha que ficar bem reto. Não ficou muito.
Até que deu para tirar o pneu furado. Mas quando fui perceber que o macaco estava num ângulo propenso a cair já era tarde. Fiquei "desesperado" (desesperado entre aspas, porque meu desespero é contido, já que sei que desespero não ajuda em nada) e tentei parar algum carro para que colocasse outro macaco, sem que o carro caísse e quebrasse ou empensasse o eixo. Acontece que mais 15 minutos se passaram e ninguém parou. Sociedade pouco solidária essa hein? Mas entendi. Todos deviam estar apressados naquela hora.

Aí fui tentar resolver sozinho. Coloquei o pneu furado embaixo do eixo e comecei a descer o mac... paf! Caiu o carro no pneu furado!

Ok, ok... não quebrou nada, nem empenou nada. Respirar fundo... Começar a levantar de novo. Beleza, 1 hora trocando um pneu tá bom para a primeira experiência. Equipes de fórmula 1, não estou disponível, ok?
Quando cheguei na reunião, atrasado claro, pedi desculpas a todos e disse que 'foi o pneu que furou'. A gargalhada foi geral e um dos colegas falou no fundão: "Conta outra..."

"Compreendo", foi minha resposta. Já duvidei muito de quem deu essa desculpa pra mim, por isso não discuti. Mas valeu a experiência. Devo ser mais tolerante com as pessoas se quiser que sejam tolerantes comigo.

Descobri a Bat-caverna

Estou um tempão sem postar porque fui substituir um colega de férias em Itapipoca. Por isso, tenho que dormir na vovó, num apartamento maravilhoso, novinho, sem perturbações...

Mas como nada é perfeito, o banheiro tem um probleminha. Um buraco no teto que dá acesso à caixa d'água, solta todas as noites milhares de cocôs de morcegos no chão, e, odeio ranquear coisa ruim, mas será que existe algo mais nojento do que merda de morcego? O Batman mora lá em cima, eu tenho certeza.

Todas as manhãs, despertar, alongar, ver o finalzinho do Bom Dia Ceará, limpar o cocô dos morcegos, tomar banho, ir trabalhar. Que rotina matinal maravilhosa.

Educação deturpada

Convivi com meus pais até os 15 anos. Depois disso tive que me virar.
Coisas do destino.

Sem falsa modéstia, fui um bom filho. Estudava, nunca tive atração por coisas ilícitas tipo drogas, bebidas, balbúrdias, e nem doente eu ficava. Devo o que sou hoje, à educação que recebi dos meus pais. Apesar de ser filho único (até os 15 anos), jamais fui mimado. Tinha que trabalhar desde os cinco anos, mesmo que esse trabalho fosse acordar cedo e ir deixar um saco de milho para os carneiros e ovelhas no sítio do vovô. E quando falhava, apanhava. E apanhava muito.

Acontece que quando analiso a educação que recebi, fica parecendo que nasci há mais tempo. Vejo as crianças de hoje cheias de mimo e gostos, coisas que graças a Deus, não me foram dadas. Não em excesso. Abro um site de notícias e vejo manchetes do tipo "criança agride a mãe, decepa o dedo da professora, dá uma cabeçada na diretora", e não me surpreendo mais com isso.
As crianças de hoje são mal-educadas.

Meu pai não me elogiava a toa. Tudo bem que eu recebi um elogio por semestre, mas estes eram sinceros. Lembro de todos. Por exemplo, certa vez ele percebeu que baixei a torneirinha do gás quando terminei de estalar uns ovos. Ele me deu um sorriso e falou com firmeza:

"Muito bem. É assim que se faz."

Essa frase nunca sairá da minha cabeça. Um reconhecimento por uma coisa tão simples, mas que eu valorizei muito, por sair da boca da pessoa que sempre foi minha referência. Até hoje, nunca baixo a torneirinha do gás sem lembrar daquele momento.

Os pais estão confundindo educação. A criança não precisa de mimos nem de piedade. Ela precisa de uma referência, justa e trabalhadora.