25 de maio de 2009

Video-cassete e Bruce Lee

Boa parte da minha infância foi no escuro. Ainda lembro o dia em que foram colocar os postes para a rede de energia na minha rua. Com a chegada da eletricidade, a vida mudou completamente e surgiram alguns novos hábitos.

Televisão... nem vou me alongar na revolução que essa máquina gerou quando a vimos funcionar. Confesso que, por várias vezes, coloquei minha mão por trás imaginando vê-la na tela, ou ainda, procurei através dos furos de ventilação, a fim de ver se havia alguém dentro dela, até assistir no Castelo Rá-ti-bum como ela funcionava de verdade.

Mas o que quero contar aqui foi o que aconteceu quando meu pai comprou o primeiro vídeo-cassete do bairro. Nos finais de semana, minha sala estava sempre lotada de amigos para vermos as fitas que ele alugava numa cidade vizinha a 15 km.

Os comentários do tipo:

“Nossa, que fita grande.” (Comparávamos com a fita cassete de músicas)
“Caramba, não passa propaganda!”
“A gente pode voltar e ver de novo!”
“Aperta o ‘pause’ bem na hora da voadora!”
 
Sim, a hora da voadora era sempre a mais esperada, porque não tinha graça nenhuma ter um vídeo-cassete e não assistir aos filmes do fantástico Bruce Lee. Esse era, definitivamente, o nosso maior ídolo da telinha naquele tempo. E não víamos só uma vez, repetíamos até dar sono. Todas as crianças queriam ser o Bruce Lee, ter sua agilidade, inteligência, calma, paciência e inclusive aquele grito todo especial.

10 de maio de 2009

Turma Inesquecível

Em toda a minha vida estudantil, sempre tive a sorte de estar entre turmas bacanas, ousadas, comprometidas e divertidas. Mas há uma turminha que continua na minha memória como se fosse ano passado. É a turma de 1995, a da 8ª série, onde as coisas mais doidas e marcantes aconteceram e que hoje, percebo sua parcela de contribuição para a pessoa que sou hoje.

A primeira ida à secretaria, a primeira medalha, o primeiro reconhecimento em público, a primeira namorada, os amigos inseparáveis, a primeira briga, a primeira viagem com a turma... São tantas histórias! Algumas, até já contei por aqui.

Cada um tinha seu apelido e era proibido chamar-nos pelo nome. Havia até uma cartolina na parede com todos os apelidos pra ninguém alegar que deu branco. Tinha o Pinto Pelado, o Coureiro, a Maria Cueca, a Calcinha de Boneca (com versão em espanhol El Calcita de Boneca), o “C” (contração de só quer ser viado), o Chorão, o Pezão, a Vaca, o Frango, a Fodaidors (e não me pergunte o porquê, por favor), o Patilha e o maior apelido da história dos apelidos: Sopaneladaossadazedamargossaurodontopodre. O meu apelido? Não digo. Mas justifico: eu juro que não tinha um domingo que eu não tomasse banho.

Criamos também a primeira banda da escola. Não tínhamos instrumentos musicais, mas tínhamos dedos, peito, canetas e as cadeiras pra fazer um som legal. O repertório variava entre paródias esculhambadas e músicas de igreja. Haha

Esse post é uma pequena homenagem a cada um que fez parte dessa infância maravilhosa que tive. Obrigado e saibam que cada um está aqui no meu coração.

P.s.: Se alguém tiver fotos dessa época, por favor envie para que eu possa ilustrar aqui, tá? :)

UPDATE: A foto:

7 de maio de 2009

A Boneca 'da' Barbie

Minha esposa fez um vídeo e eu coloquei umas legendas pra ilustrar uma conversa que tive com a Lumara (um aninho e dois meses) por telefone, onde ela me impôs a compra de uma boneca 'da' Barbie. Assista e divida com os amigos, você vai gostar. :)

3 de maio de 2009

Bebida

Desde pequeno convivo com pessoas que adoram beber. Acredito que tenho algo que as atrai pra perto de mim.

No meu time de futebol, entre 30 garotos que viajavam para jogar em outras cidades, eu era o único que não ingeria uma só gota de álcool. Nem por isso eu deixava de me enturmar e estava sempre no meio da roda, rindo das macacadas de quem bebe e fazendo as minhas. É, não preciso beber pra fazer macacada. Aliás, confronto de igual pra igual com o Canabrava em imitação de bêbado. Os amigos mais próximos, que sabem que eu não bebo, chegam a ficar cheio de dúvidas se bebi ou não. :)

Eu tive muitas chances de ser influenciado e começar a beber também. As consequências que a bebida proporciona já me assustavam, mas mesmo assim, certo dia fui experimentar o gosto. Tinha que haver algo de bom nisso.

Primeiro foi um gole de cerveja: que treco amargo! Depois foi a cachaça: cara, como alguém pode gostar de uma coisa queimando pela goela? Enfim, decidi que aquilo não era pra mim e ratifiquei ainda mais meu pensamento de que há gosto pra tudo.

Há uma reação imediata quando alguém descobre que não bebo. Perguntam se eu sou evangélico e eu respondo automaticamente que "não, não sou evangélico, apenas não me dou com o gosto".

Não tenho nada contra pessoas que bebem. Cada um faz a si o que quer. O problema é que, ao beber, a pessoa - com o desequilibrio provocado pela bebida - pode afetar negativamente a vida de outras pessoas e isso não acho justo.

1 de maio de 2009

Mães

Não gosto de colocar vídeos do Youtube no blog, mas vou abrir uma exceção. O comercial da Claro para o dia das mães é o mais simples e bonito que já vi. Por favor veja.




Às mães, meu reconhecimento e meu muito obrigado por existirem.