21 de outubro de 2008

Tem sempre alguém nos vendo...

... e interpretando nossas ações.

Eu torço pelo São Paulo.

Na copa Libertadores de 2005, todos os jogos eram nas quartas-feiras. Eu gritava muito durante os jogos e principalmente depois das vitórias e classificações.

Uma velhinha, minha vizinha de baixo, fofocou pra vizinhança inteira que eu brigava com minha mulher, e a chamava de anta, e mandava pra pqp e que eu não tinha o mínimo de respeito com ela, quando na verdade os meus berros eram com o juiz e com os jogadores do tricolor durante os jogos.

Vim saber disso quando uma vizinha comentou com minha esposa, perguntando se as fofocas da velhinha procediam...



... e ela ainda dizia que, coincidentemente, as brigas eram toda quarta-feira.

12 de outubro de 2008

Mentirinha

Mentir é ruim, não pela mentira em si, mas pela desmoralização que sentimos quando alguém descobre que mentimos.

E 99% das mentiras são descobertas, é incrível. Esse 1% é o que a gente deixa pra contar quando chega no céu. rsrs

Eu gostava muito de estudar, mas na escola tinha algo muito bom: a hora da merenda. E a merenda não era qualquer coisa não. Às vezes era biscoito doce mais café com leite, outras era baião com uma carninha, etc.

Naquele dia era arroz com ovo cozido espedaçado e requentado na manteiga, meu prato preferido. A comida era na medida, uma para cada aluno. Mas eu não estava a fim de comer só um prato, afinal era ovo cozido espedaçado e requentado na manteiga... hum!

Então fui correndo na hora do recreio para ser logo o primeiro de uma das duas filas e consegui! Peguei meu prato e fui comer quietinho, bem rápido. Então fui arriscar pegar mais um prato e entrei novamente na segunda fila. Ao chegar na minha (segunda) vez a mulher me perguntou:

- Você já comeu?

Nesse momento os dispositivos "mentira agora" começam a funcionar.

- Ainda não tia, tô morrendo de fome.

Minhas pernas quebraram quando ela replicou:

- E esse arroz grudado no seu queixo, o que significa?

Minha vergonha foi tamanha e, depois de limpar o arroz, dei a volta bem rápido e saí correndo. No fim do recreio aquela mulher foi me chamar dizendo que havia sobrado e que eu podia comer. Comi na secretaria com ela rindo de mim, ouvindo ela repetir que eu nunca mais voltasse a mentir.

Bom... agora sempre verifico se há algum arroz no meu queixo antes de mentir. ehehe. Afinal, a vergonha não compensa mesmo.

7 de outubro de 2008

Sobre políticos

Ouvi por aí que:

"Deveriam criar uma lei que obrigasse os familiares dos políticos a usar apenas escolas, hospitais e demais serviços públicos."

Eu daria um ano para tudo ficar uma maravilha.