Eu respeito o ser humano. A orientação sexual, em nada muda os meus conceitos sobre o caráter ou capacidade de qualquer pessoa. Graças a Deus, absorvi bem essa consciência, mesmo com o mundo inteiro tentando me acostumar ao contrário.
Mas não nego que ainda me surpreendo com algumas manifestações públicas de relacionamentos homossexuais.
Estava conversando com quatro sócias que desejavam obter um empréstimo e depois de todas as negociações, fechamos o negócio e informei que elas poderiam aderir a um seguro de vida, para resguardar a família e as demais sócias. Prontamente, aceitaram.
Aí comecei a perguntar quem, cada uma delas, gostaria de deixar como beneficiário do seguro de vida.
- Meu filho, Paulo Lopes Silva. Disse a primeira.
- Meu filho, Adilson Marques Sousa. Disse a segunda.
- Minha filha, Adriana Oliveira Soares. Disse a terceira.
- Cláudia Furtado dos Santos. Disse a quarta.
Então perguntei à quarta mulher:
- E o que a Cláudia Furtado é sua?
Após trocar olhares desconfiados com as sócias, com um sorriso contido na boca, ela se voltou pra mim e falou:
- Ela é minha vida.
Demorei alguns segundos pra entender que Cláudia era a companheira dela (não queira imaginar como ficou o meu olhar e a minha boca durante esses segundos). Uau! Foi o que pensei quando entendi. Eu jamais daria essa resposta se alguém perguntasse sobre meu parentesco com a minha esposa. E olha que a amo...
Que tal fazer esse teste com seus amigos heterossexuais e perguntar como eles veem suas parceiras? Se alguém der uma resposta tão amorosa, tão carinhosa e tão respeitosa, por favor me avise.
* Obviamente usei nomes fictícios, viu. :)