31 de dezembro de 2008
Feliz 2008!
Em 2008 nasceu minha princesa, mudei de vida, fui promovido e reconhecido no trabalho, troquei de carro, conheci um número muito bom de pessoas novas, consegui manter o máximo de contato com os velhos amigos, com a família, e está finalizando com uma gostosa sensação de dever cumprido e que passei por mais um ano bem e feliz, junto com minha esposa.
E mais... sem nenhuma dívida! :)
Então, eu imploro, deseje-me um feliz 2009 com a mesma força que desejaram um feliz 2008!
E em 2009 prometo atualizar mais. Tenho N historinhas boas, todas com um título e sem texto, porque o tempo realmente foi pouco para o blog.
UM ABRAÇO EM VOCÊ E UM GRANDE, FELIZ, SAUDÁVEL E SURPREENDENTE 2009!!!
14 de dezembro de 2008
O Preço do Cocô
Na volta, a Lumara, minha filha, pegou o pacote com as camisas e começou a brincar com uma delas. Brincou, brincou até a chegar em casa.
No dia seguinte, ao trocar a fralda dela, minha esposa percebeu um pedaço de etiqueta grudado no cocô dela. Na etiqueta, os números 4,99 num papel amarelo.
Era um pedaço da etiqueta de R$ 24,99 da camisa que havia comprado no dia anterior. Agora deu, essa menina comendo papel. :)
Obrigado
Obrigado aos que entram na comunidade no orkut.
Obrigado pelos comentários.
Obrigado a todos que nunca me viram pessoalmente e mesmo assim me transmitem boa energia.
Obrigado aos que me conhecem pessoalmente e mesmo assim ainda vêm ler minhas historinhas.
Enfim, gratidão é o sentimento que mais me agrada e que sempre me traz retorno positivo. Então, aí uma grande dose de gratidão. Obrigado.
23 de novembro de 2008
Bom de Briga
Até porque se eu não pensasse assim, não me restaria nenhuma alternativa para me sair bem dos conflitos que a vida nos impõe.
Na sétima série, eu fazia parte de uma turma. Era uma turma bem bagunceira, mas que não pregava ou impunha nada de maldoso contra as pessoas. No entanto, colocávamos apelidos meio constrangedores nos coleguinhas que acabavam por irritá-los muito.
Certa vez minha turma encheu a cabeça de um colega que tinha o apelido de "Patilha" por causa do tênis que ele usava pra ir à escola, que parecia uma sapatilha de balé. Então ele, enfurecido, escolheu o mais fraquinho da turma para pegar na saída. Ou seja... sobrou pra mim.
Ele me marcou durante todo o restante da aula. Pensei em pedir pra sair com a professora e outras coisas, mas nada parecia ser uma boa idéia. E a minha turma? Só me desejava boa sorte e que, depois do primeiro murro, eles entrariam.
Aí só me restou uma chance. Eu corria muito quando criança. Corria muito mesmo.
- Cara, pode sair dizendo pra todo mundo que você me bateu. Que me derrubou e que ganhou de mim. Você é bem mais forte, nem precisa a gente brigar pra eu saber que você vai ganhar. Eu podia correr mas queria que você soubesse disso.
Virus
Recebo muitos e-mails por dia e 90% deles são spam e virus, e a maioria tem algo a ver com dicas e produtos para "aumentar o pênis".
O que me deixa muito intrigado é: como é que eles sabem?
6 de novembro de 2008
Sinceridade
21 de outubro de 2008
Tem sempre alguém nos vendo...
Eu torço pelo São Paulo.
Na copa Libertadores de 2005, todos os jogos eram nas quartas-feiras. Eu gritava muito durante os jogos e principalmente depois das vitórias e classificações.
Uma velhinha, minha vizinha de baixo, fofocou pra vizinhança inteira que eu brigava com minha mulher, e a chamava de anta, e mandava pra pqp e que eu não tinha o mínimo de respeito com ela, quando na verdade os meus berros eram com o juiz e com os jogadores do tricolor durante os jogos.
Vim saber disso quando uma vizinha comentou com minha esposa, perguntando se as fofocas da velhinha procediam...
... e ela ainda dizia que, coincidentemente, as brigas eram toda quarta-feira.
12 de outubro de 2008
Mentirinha
E 99% das mentiras são descobertas, é incrível. Esse 1% é o que a gente deixa pra contar quando chega no céu. rsrs
Eu gostava muito de estudar, mas na escola tinha algo muito bom: a hora da merenda. E a merenda não era qualquer coisa não. Às vezes era biscoito doce mais café com leite, outras era baião com uma carninha, etc.
Naquele dia era arroz com ovo cozido espedaçado e requentado na manteiga, meu prato preferido. A comida era na medida, uma para cada aluno. Mas eu não estava a fim de comer só um prato, afinal era ovo cozido espedaçado e requentado na manteiga... hum!
Então fui correndo na hora do recreio para ser logo o primeiro de uma das duas filas e consegui! Peguei meu prato e fui comer quietinho, bem rápido. Então fui arriscar pegar mais um prato e entrei novamente na segunda fila. Ao chegar na minha (segunda) vez a mulher me perguntou:
- Você já comeu?
Nesse momento os dispositivos "mentira agora" começam a funcionar.
- Ainda não tia, tô morrendo de fome.
Minhas pernas quebraram quando ela replicou:
- E esse arroz grudado no seu queixo, o que significa?
Minha vergonha foi tamanha e, depois de limpar o arroz, dei a volta bem rápido e saí correndo. No fim do recreio aquela mulher foi me chamar dizendo que havia sobrado e que eu podia comer. Comi na secretaria com ela rindo de mim, ouvindo ela repetir que eu nunca mais voltasse a mentir.
Bom... agora sempre verifico se há algum arroz no meu queixo antes de mentir. ehehe. Afinal, a vergonha não compensa mesmo.
7 de outubro de 2008
Sobre políticos
"Deveriam criar uma lei que obrigasse os familiares dos políticos a usar apenas escolas, hospitais e demais serviços públicos."
Eu daria um ano para tudo ficar uma maravilha.
28 de setembro de 2008
Publicidade religiosa
Pois bem, acabei de lembrar de um desses pensamentos.
E se houvesse publicidade na igrejas ao invés de pastores e padres cobrando o dízimo?
Quaisquer igrejas, católica, evangélica, etc. Por exemplo, o padre diria: "Oremos... mas antes, um recado." Aí entraria um dos ajudantes: "Seus sapatos estão apertando? Sapatos Kildare são confortáveis e bonitos! Compre Kildare e deixe seus pés nas nuvens."
E continuaria a missa.
Ou ainda, o pastor diria: "Irmãos e irmãs... A bíblia é a palavra de Deus, mas para fazer uma leitura agradável, sugiro óculos Ditalia. Com óculos Ditália você consegue enxergar até as notinhas minúsculas da bíblia e não vai perder nada da palavra. Libere sua fé com óculos Ditalia. Então, segundo a bíblia..."
E continuaria o culto.
Alguém mais já pensou nisso? rsrs
20 de setembro de 2008
Herói
Era a final do campeonato de futebol de salão de 1988 e a cidade inteira estava na quadra para assistir ao grande jogo. Os dois times com maior rivalidade se entrentariam e, em um desses times, estava o homem que me protegeu de tudo, que me deu uma infância muito feliz e que me proporcionou ser a pessoa que sou hoje.
Meu pai.
Além de inúmeras qualidades, meu pai foi o melhor goleiro que já vi. Não é pelo olhar de filho. Quem o viu no gol pode confirmar que ele tinha algo de sobrenatural nas mãos, além de uma velocidade e senso de espaço inacreditáveis. E somado a isso, ainda era dotado de uma imensurável coragem - caracerística fundamental de um goleiro de futebol de salão.
Esse dia ficou marcado porque chorei muito. Mas muito mesmo. Para contextualizar melhor, morávamos numa cidade pequena e o clima de rivalidade era tão intenso que passava para lado pessoal, esposas de jogadores adversários se ofendendo, torcidas se esculhambando e por aí vai... eheh
O jogo saiu de 1 x 1 foi para os pênaltis. Meu pai havia feito a parte dele e pegou muito durante todo o jogo. Mais uma vez tinha sido espetacular em quadra.
Mas nos pênaltis, o nosso vizinho de rua, jogador do outro time, não teve dó e marcou o último gol dando a vitória para eles. Naquele momento me deu uma crise de choro interminável. E minha mãe me pegou no braço, tentando me consolar mas nada servia.
Até que meu pai, já sem camisa, veio e me pegou nos braços. Chorei muito e ele só me carregava. Ao descer o degrau da quadra ele me disse sussurrando: "Não chora, não precisa ficar assim. A próxima papai ganha."
Eu continuei chorando, mas aquilo que me falou me marcou muito. Ele não era muito de ter esse tipo de sensibilidade, era frio mesmo, mas naquele dia ele me levou para o vestiário, levou-me nos braços até em casa e me mostrou o que eu não devia me desesperar com as derrotas e que elas fazem parte.
E no torneio seguinte... meu pai ganhou! Pai, eu lhe agradeço muito, muito por tudo, por minha vida e por nossa convivência. Muito obrigado, obrigado mesmo! Te amo.
14 de setembro de 2008
Boca cheia
Porém, de um tempo pra cá tenho aprendido algumas coisas importantes, como por exemplo, jamais fazer alguém rir enquanto está comendo, principalmente de pé e de frente pra mim.
Assim como tenho atração para bêbados, loucos e velhinhas, parece que também atraio comida mastigada. Por três vezes só neste mês aconteceu algo semelhante. Estou falando com alguém, de repente solto uma prosa básica e... blec! Comida mastigada na minha cara ou roupa.
O pior é que vão embora as reações e a prosa que acabei de contar vai para o ralo. O motivo do riso agora é o feijão mastigado grudado na minha camisa. Meu interlocutor fica com a cara vermelha de vergonha e de tanto prender o riso escancarado.
É engraçado. Mas é nojento. Ou seria, é nojento mas é engraçado?
Bom, só sei que estou fazendo uma pequena lista de vingança. Em um outro evento ou comemoração vou rir nem que seja da sombrancelha da pessoa enquanto eu estiver comendo qualquer coisa. Isso não pode ficar barato. (risos)
Mas eu aprendi. A partir de hoje, fazer os outros rirem de boca cheia, só de bem longe. :)
5 de setembro de 2008
Embuluado
Sempre que vinha maxixe na comida eu reclamava e jogava fora. Aquilo mais parece um testículo cheio de espinhos e ainda sai fumaça! Não, tô fora.
E antes de me dar a tigela, minha mãe, de imediato, dobrava um pouco pra esquerda, metia a colher e mexia, mexia... mexia até virar uma mistura suculenta num ponto maravihoso que eu chamava carinhosamente de embuluado.
O embuluado é uma técnica de mistura que só duas pessoas conseguiram fazer de forma plena. Uma foi minha mãe. A mestra do embuluado, que ainda adicionava sempre um ou dois ovos mexidos a qualquer prato. A outra é minha mulher. Deus me deu a sorte de encontrar alguém com o dom do embuluado pra ficar do meu lado. O segredo dela, eu conto: maionese.
Quer me pegar pela boca? Faça uma comida, misture tudo e me chame. Se estiver no ponto do embuluado você entrará num rol seleto, além de ter a minha visita constante para almoço e jantares, ahah.
19 de agosto de 2008
Zelo em excesso
Mas ela não é como uma pedra preciosa, para qual, excesso de zelo é pouco.
É uma pessoa preciosa, onde o excesso de zelo pode ajudar por um momento, mas que, no futuro pode ser a resposta para uma série de frustrações e fracassos.
Não me acostumo a ouvir coisas do tipo:
“Os pezinhos dela estão descobertos! Ela vai gripar!”
“Não levanta muito ela pois pode faltar-lhe ar!”
“Não pega na parte de cima da cabeça porque afunda.”
“Que tosse é essa? Vamos... será que na farmácia tem carrinho de compras?”
“Olha onde ela colocou a mão! Vou ter que esquentar água de novo para dar banho.”
“A fralda tem que ser Soft Cotton Plus Baby.” Só falta o Tabajara.
“Que shampoo? Ah, aquele de 30 reais que é anti-alérgico e desenvolvido nos melhores laboratórios.”
Até o ponto de uma senhora me parar na rua em plenas 10 horas da manhã, colocar as mãos na cintura e quase me enquadrar:
- Como é que você tem coragem de andar com uma inocente dessas numa hora dessas, menino?!”
Ai meu Deus.
Eu era precioso pra minha família e, com certeza, não fui tratado assim.
Só de lembrar que eu comia barro... ahah
18 de agosto de 2008
Boca Suja
Que me respeita e que me ajuda a ser feliz.
Minha mulher.
Tudo começou quando, numa festinha de aniversário em que fui de penetra, acabei me sujando com um pouco de salada. Virei e perguntei à pessoa do lado se minha boca estava suja e, ao invés de dizer que sim ou não, ela colocou o dedo no canto da minha boca e tirou um pedaço de mamão que estava lá.
Impressionado com aquilo, esperei alguns minutos para perguntar se ela queria ser minha.
Ela disse que ia pensar. E no outro dia estava lá na minha casa com uma amiga.
O primeiro beijo foi no meu capacete, logo após deixá-la na casa da amiga.
Virou paixão.
Que virou amor. Que virou ilusão, desilusão, pé-no-chão, conhecimento.
Que virou união quando, cansado de andar pelo péssimo calçamento até a casa dela (minha moto não agüentava mais) convidei-a pra morar comigo.
- Ano novo, vida nova. Disse ela, já que era fim-de-ano.
Então virou cumplicidade quando, em minhas loucuras, ela não media esforços e renúncias para me acompanhar.
Que se transformou em eternidade quando ela me deu o maior presente de todos, minha filha.
A ela, dívida eterna de gratidão.
16 de agosto de 2008
Mundão
Serras gigantescas de onde posso avistar outras cidades inteiras, a imensidão de tudo e curtir o vento forte enquanto vejo.
O cuidado que os donos das casas têm ao colocar flores bonitas como muros e árvores para dar aquela sombra agradável.
As estradas todas encobertas pela sombra das serras, e um frio incrível em pleno meio-dia.
Só não combinam muito as curvas perigosas. Corremos o risco de perder a concentração contemplando a maravilha enquanto dirigimos.
São meus caminhos, que me levam às cidades onde atendo no trabalho. Mas me levam também à uma sensação de paz impressionante e a uma reflexão:
O quanto sou privilegiado! Esse mundo todo feito pra mim.
E o quanto sou pequeno! Principalmente diante de quem criou tudo isso.
É se sentir o máximo e o mínimo ao mesmo tempo... e com toda felicidade e compreensão.
21 de julho de 2008
Água Gelada
É assim que estão sendo meus últimos banhos. Aviso logo aí aos que costumam me abraçar que o meu cheirinho pode estar diferente, mas tenho meus motivos: Banhos não muito demorados. eheh
E só pra lembrar: abraçar é fundamental, né? Não vejo a hora de receber abraços da Lumara. Por enquanto ela só me cospe, mas tá valendo.
Curso em Español
Qual o seu preço?
Olha o que é o ócio: eu fiquei rindo sozinho imaginando qual seria a minha reação se eu passasse numa máquina dessas e ela exibisse R$ 0,50. ahah
Vocabulário
Deguim, Enoquideno, Negum, Daidada, Ite, entre outras. Minha filha tá tão inteligente!
A moda dela agora é fazer som de pum (o tradicional prppppprrrrr) com a boca. É lindo.
28 de junho de 2008
Boa e velha nova vida
26 de maio de 2008
Angu!
Um sorrisinho após cócegas, o olhar me perseguindo... bato palmas 5 vezes e ela fecha o olhinho com susto a cada palma; na sexta palma, não bato e ela fecha os olhos!
Ela já sussurra algumas coisas. Já tivemos, inclusive, um leve diálogo:
- Quem é a filhinha de papai?
- Angu.
- O que você quer ser quando crescer hein?
- Angu.
- E o que você gosta de comer?
- Angu.
- O que é isso aqui? (apontando pro narizinho dela)
- Aaaanguuu!
É simplesmente FABULOSO! :)
24 de maio de 2008
What's your name?
4 de maio de 2008
Soninho
Eu ainda posso ajudar com afazeres como buscar água, preparar o banho, pegar a nenê no berço, acalentar, mas nada parece ser mais importante e tranquilizante do que o colo da mãe. Chego a pensar se não seria interessante que o homem tivesse condições de amamentar, pra dar uma força, sei lá. Mas não.
Tento compensar isto de outras formas. Divertindo minha mulher, por exemplo. Fazê-la sorrir em plenas 3 da manhã após mais de 40 minutos amamentando é o mínimo que posso fazer.
- Amor, por favor pegue um copo de suco pra mim? Diz ela.
Entendo que levantar e ir buscar o suco dançando Moonwalker do Michael Jackson, vai fazer com que o cansaço dela passe um pouco. Ah... e só de cueca.
Depois vem o mais complexo: colocar a Lumara pra dormir. É tanto trabalho que já tentamos várias formas esquisitas de fazê-la dormir. Dizem que o bocejo é contagioso né? Até ficar bocejando perto dela a gente ficou.
A princípio, ela vai do peito para o berço meio sonolenta. Dois minutos depois, um gemidinho lá do fundo surge e aí eu entro. A tomo nos braços e fico rodando pela casa em silêncio. Ela não para de se mexer e então começo a cantar alguma coisa. Pego alguma melodia de ninar e coloco letras sem sentido, sem rima, tentando fazer uma voz suave...
"Essa menina só quer passear,
Ela não quer deixar mamãe dormir.
Agora o papai pega ela pra andar
E depois vou pra cama pra dormirrrr."
Mais ou menos assim. E ela? Dorme!
Mas... 15 minutinhos e de novo o gemidinho. Agora a mamãe vai para a rede, pega ela e coloca de bruços no seu colo. Ela adormece mais uma vez e, meia hora depois, transporto ela do colo da mãe para o berço e aí sim, mais três horas de sono.
E quando acorda de manhã, vem o mesmo rostinho choroso e faminto. É sempre assim, com algumas variações. Ela ainda não sorriu pra gente, exceto numa vez em que apostei com um colega que a fazia sorrir. Coloquei meus dois dedos indicadores e coloquei nas bochechinhas dela e puxei pra cima.
Ter filhos é, sem dúvida, a maior demonstração de amor que uma pessoa pode ter sobre outra. Senão não rola. E ser mulher, bem, tem que ser uma dádiva mesmo.
3 de maio de 2008
Segredo
Então, aí vai mais um. Talvez o mais importante da sua vida:
Trata-se de O Segredo, o livro. E para quem não gostar de ler também há o filme, no entanto, o livro é bem mais completo.
Se você dizia ao ler o blog: como é que ele pode ser feliz dessa forma? Bem... após ler o livro você terá a resposta. :)
19 de abril de 2008
O que é amar?
21 de março de 2008
Surdo-mudo
Mas... nem imagine o tédio durante esses três dias. Pra começar, nós fomos a Fortaleza preparados para apenas uma tarde e tivemos que ficar três dias. A minha sogra, que foi junto, ficou com a mesma roupa durante todos os dias, não é lindo isso? A minha esposa não teve muito problema, afinal ela está lactante e os peitos dela ficam pra fora por 80% do tempo em que está acordada. O fato de termos ficado num apartamento legal, com ar-condicionado ajudou um pouco. Eu só suportei a mesma roupa (que já havia passado o dia anterior inteiro com ela) por mais um dia e meio e fui comprar umas roupas pra mim na loja Renner. E para combater a rotina tive que pensar em algo diferente.
Como estava em Fortaleza, tudo pode acontecer. Lembra disso e disso? Pois então.
Eu fui comprar uma roupa pra mim, uma calcinha pra minha mulher e uma roupa para a minha sogra... quer dizer... eu não iria comprar nada para a sogra, mas é bonito dizer esse tipo de coisa né?
Na entrada da loja havia uma sessão de bijuterias e pensei em levar algo de diferente para a minha esposa. A atendente veio e no momento em que fui pedir uma sugestão chegou uma madame mal-educada e perguntou um troço lá. A atendente me abandonou e foi falar com ela. Naquele momento fiquei mudo e sem reação. E quando ela retornou pra mim, uns 3 ou 4 minutos depois, continuei mudo, só gesticulando, como se nada tivesse acontecido.
Fiquei fazendo gestos e ela tentando me responder. Fiz a linguagem de surdo-mudo e ela então percebeu que eu era deficiente:
- Nossa, ele é surdo-mudo... Sussurrou.
Perguntei se várias peças eram bonitas e o que ela achava. Ela só sabia fazer o gesto conhecido como “legal”, nada mais. Além disso ela coçava a cabeça também. No final não escolhi nenhuma bijuteria e ainda perguntei onde ficava a sessão de cuecas. Imagina a cena, por favor. Risos.
Então escolhi as roupas e fui ao caixa. O rapaz lá, sim, sabia atender bem. Continuei como mudo e ele me perguntou tudo gesticulando bem, se era em dinheiro ou cartão, de quantas vezes, etc. Pena que ele não entendeu a linguagem surdo-mudo que eu fazia com as mãos.
Bem, na verdade eu também não faço a mínima idéia do que eu estava querendo dizer com aqueles movimentos com as mãos, mas ele foi muito atencioso e pelo menos me ouviu... quer dizer, me olhou.
De volta ao hospital, umas risadas pra relaxar e nada melhor do que lembrar da cara da atendente quando eu perguntei onde era a sessão de cuecas durante o tempo restante que fiquei por lá. Ajudou-me a relaxar e ter paciência.
Nana
O pedido foi que eu pegasse o livro que estou lendo, abrisse na página 161 e colocasse a frase da 5ª linha. Bom, vamos lá.
O livro que estou terminando de ler, não tem 161 páginas. Tem 160! Não Leve a Vida Tão a Sério de Hugh Prather. É um ótimo manual da felicidade.
19 de março de 2008
Sorte contagiante
9 de março de 2008
O Nascimento de um Sonho
Abração.
4 de março de 2008
Nasceu!
É tanta coisa que tenho pra falar sobre isto.
Que não sei como começar.
Então, por enquanto, é só pra registrar. E desde já, muito obrigado pelos parabéns que sei que receberei por isso.
Estou imensuravelmente feliz.
Pra variar, esse acontecimento foi cercado de coisas inusitadas e engraçadas. Dessas coisas que só acontecem comigo. Vou contar tudo logo, logo.
Um abraço a todos.
16 de fevereiro de 2008
Consequências
Calcular risco, enxergar na frente... há pessoas que acham que isso é perda de tempo. Eu acho sensatez.
Sabe por que levanto a tampa da privada antes de urinar? Não... não sou o homem perfeito. Mas sim, porque eu sei que vou precisar daquela tampa limpa mais cedo ou mais tarde.
E vou logo me aquietar porque hoje é sábado... risos.
10 de fevereiro de 2008
O olhar que vem de cima
4 de fevereiro de 2008
Tá chegando a hora!
26 de janeiro de 2008
Sábado é o dia
Sábado é o dia em que acontece tudo de mais estranho comigo.
Poderia contar o que aconteceu hoje em vários posts, mas apenas um resolve já que pouca gente lê mesmo... :)
Bem... de manhã fui comer o bolo que minha mulher fez pra mim. Ao abrir o pote (já achei esquisito ela ter colocado o bolo num pote), achei que tinham soltado uma bomba em cima do bolo. E ainda estava todo melecado. Com um pedaço daquilo nas mãos, perguntei:
- O que aconteceu com o bolo?
- Ah... o sabor da massa é ruim.
- E por que tá lambuzado desse jeito?
- Tentei corrigir jogando leite moça em cima...
Não corrigiu.
Logo depois de apreciar o bolo, fui lavar as mãos e escovar os dentes. Abri o suporte do banheiro pra pegar minha escova e creme dental. A escova, beleza. O creme dental, confundi com o Benegel (uma imitação de Gelol, que uso depois do futebol). Só percebi o vacilo depois de umas três escovadas.
Aí fui encher as garrafas.
Não coloco água mineral naqueles suportes porque o daqui dava formiga. É incrível. Formiga bebe água? Tentei de tudo, até colocar veneno dentro do suporte, o que me fez deixá-lo de lado de uma vez por todas.
Então eu pego a água do garrafão e transfiro para as garrafas menores para guardá-las na geladeira.
Algo aconteceu com minha cabeça que passei uns 10 segundos tentando colocar o garrafão dentro da geladeira.
Então fui pegar o almoço. Duas marmitinhas num restaurante aqui próximo. Depois do bolo não quis arriscar almoçar o que minha mulher fizesse.
Uma marmita de feijoada e outra de frango. Metade de cada marmita pra cada um de nós. Tudo ia bem até colocarmos os pedaços de carne próximos da boca:
- Amor, você tá sentindo cheiro de... de... algo ruim? Perguntei.
- Esse algo ruim seria cocô? Respondeu perguntando.
- Eu não queria que você me confirmasse isso.
A feijoada estava com cheiro de cocô! Não é inacreditável? Aquela feijoada me fez lembrar de uma vez que estava apertado durante uma viagem e parei pra urinar no banheiro de um posto de gasolina.
É claro que não comemos mais e voltei ao restaurante pra trocar as quentinhas. O dono do restaurante é meu amigo e não hesitei em chamá-lo num canto pra explicar a situação. Ele trocou de pronto. Mas, cadê a vontade de comer aquilo.
Bem... comemos, senão a fome tomaria de conta.
À tarde fomos assistir aos DVD's que aluguei. DOIS não rodaram. DVD's riscados ao limite. Fui imprimir um documento importante para segunda-feira e surgiu a mensagem "cartucho colorido com defeito" e não teve quem fizesse essa impressora funcionar.
Enquanto escrevo aqui, vou dando CTRL-C direto. Ainda receio que não dê certo postar!
Pelo menos consigo dar risada dessas coisas... :)
Ufa! Postou. Até o próximo sábado. Deus, acabou o descanso, volte já, pelo amor de D... você.
23 de janeiro de 2008
Sim, sou eu.
Pode ser que alguém mais tenha se perguntado isso. Não sei por que, pois não tenho nada de palhaço. :-p
19 de janeiro de 2008
Receio de Injustiça
É o que mais procuro ter em todos os aspectos.
Roubar, por exemplo, é o ato que considero mais injusto. Não falo apenas sobre questões materiais. Roubar direitos, roubar sonhos, roubar oportunidades... se você rouba, pega algo que não deveria ser seu, pelo menos naquele momento.
A 'possibilidade' de alguém imaginar que eu aja com injustiça, já me desconcentra.
Sabe aquelas máquinas que ficam nas portas das lojas? Elas detectam se alguém está levando algo sem pagar. É claro que não faço isso, mas fico com um receio desgraçado quando vou passar por aquilo. E se aquela máquina apita e é injusta comigo? E se as pessoas ao redor me virem como um ladrão?
Sempre que vou passar passo bem devagar e já me aprontando com palavras de indignação, para o caso de acontecer isso. ehehe