29 de dezembro de 2011
Uma praga chamada "Apego"
Você pode transformar seus relacionamentos se deixar o apego de lado. Falo por experiência própria.
O apego cega, apaga sua espontaneidade e não melhora sua personalidade.
Me conta como ficou depois, tá?
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22 de dezembro de 2011
Valores
Estava conversando com uma moça hoje sobre a violência com os animais, repercutindo ainda o que aconteceu com aquela enfermeira que matou o indefeso cachorrinho. Tudo ia bem, até que ela falou o seguinte:
ELA: (...) seria o mesmo que espancar e bater numa criança.
EU: Como assim? Seria a mesma coisa, uma pessoa espancar um cachorro e espancar uma criança?
ELA: Claro que sim.
EU: Peraí, quer dizer que seu disser pra você que infelizmente um cachorrinho foi atropelado, ou disser que infelizmente uma criança de 7 anos foi atropelada, o seu sentimento será igual com relação às duas notícias?
ELA: Isso mesmo. São duas vidas, né?
EU: São, mas...
ELA: Então.
Fiquei em silêncio, pois não conseguia falar mais nada. Mudei de assunto, mas aquilo ficou na minha cabeça.
Não quero estender a discussão, nem manifestar minha opinião, já que ela ainda não está formada. Estou confuso. Mas gostaria muito de lhe perguntar uma coisa: Mais alguém pensa assim, igual à moça?
22 de novembro de 2011
Os filhos que não tive
1 de novembro de 2011
Vocação
O melhor de tudo em rever essas imagens, é saber que felizmente tomei a decisão certa em procurar outra vocação na vida.
A minha voz começa no 1:05. :)
12 de outubro de 2011
Minha mãe, profeta?
Veja algo que ela já sabia há muito tempo:
18 de setembro de 2011
Valor à vida
No começo do caminho, percebi que não ia ser fácil. Minhas pálpebras pareciam ter uma corda com uma pedra de 5kg pendurada. O sono era enorme. Liguei o rádio para ouvir o jogo do Ceará, que logo começou a perder e, em vez de me animar, começou a dar mais sono. Pensei em parar o carro, mas eu achava que meus limites suportariam até minha casa.
Então comecei a pensar na semana de trabalho, nas situações adversas, nas engraçadas, nas pessoas, nos momentos mais especiais, no que poderia ter sido diferente, quando de repente...
... Abri meus olhos e vi que estava no acostamento da mão contrária, quase saindo da pista e descendo rodagem abaixo. Numa reação de susto, voltei à minha mão e retomei meu caminho. Eu havia dormido.
O susto me acordou e consegui me conduzir até a próxima cidade, onde eu parei e descansei por alguns minutos. Logo depois, segui meu caminho em velocidade mais baixa e com música no volume mais alto possível.
A vida já me deu outras chances parecidas como essa de ontem. Fala-se muito que "só se dá valor a algo, depois que se perde", mas com a vida isso não funciona. Ninguém morre pra poder aprender a valorizar a vida. Vou pensar nisso nas próximas vezes que achar que conheço meus limites.
4 de agosto de 2011
Alergia
Em um dia desses, meus amigos resolveram aproveitar esse momento de transição e tirar meu calção na frente de todos.
E não é que a alergia passou de lá pra cá?
3 de julho de 2011
Twitters que marcam
Quando escuto "Hora Certa", eu lembro do @tiodino.
Quando alguém fala "Vocês têm que se entregar mais" ou vejo coxinha, eu lembro da @DeniseRossi.
Quando vejo algum ótimo trocadilho, sempre acho que a pessoa leu e kibou o @oswaldobian.
Quando alguém fala na novela O Clone ou fala em sushi, lembro do @victoroliveira.
Quando vejo qualquer coisa relacionada ao Atlético-MG e paçoquinhas, lembro da @ursulafar.
Quando vejo alguma atitude machista, lembro do sarcasmo do @edutestosterona.
Quando alguém reclama que está sozinho, sem namorada, lembro do @JorgeBarbosa.
Quando vejo o Chaves, lembro do @porraduduh.
Quando escuto a palavra "nona", mesmo se referindo ao número ordinal, lembro da @nairbello.
Quando o padre diz "oremos", lembro da @NossaSenhorita.
Quando alguém escreve tudo em caps lock, lembro do @TIOCAPSLOCK.
Quando escuto as palavras "mágoa" e "rancor", lembro do @coediego.
Quando vejo um iPad, jogo de tênis ou algo sobre Recife, lembro do @bqeg.
E por aí, vai. Não gosto de recomendar Twitters, porque sei que aqueles que podem ser muito bons pra mim, podem ser péssimos pra você. Mas se você se identifica comigo, é provável que você goste de todos esses aí. :)
2 de julho de 2011
Sangue de barata
29 de maio de 2011
Testemunha de Jeová
19 de maio de 2011
Ratinho
7 de maio de 2011
Cinto no Armador
Dribles, passes, gols... E, de repente, naquele dia o jogo foi interrompido pelo meu pai. Ele invadiu o campinho andando lentamente e concentrado no meu olhar. Ao aproximar-se, pegou na minha orelha com força e foi me puxando por ela até chegar em casa.
Todos os meus amigos ficaram paralisados e em silêncio observando aquela cena. A orelha não doía, quando eu pensava na vergonha que estava passando naquele momento.
Até que, em casa, meu pai me leva até o quarto e aponta para a roupa no chão:
- O que é isso? Perguntou meio ofegante.
- Eu junto, pai. Respondi.
- Eu quero saber por que é tão difícil colocar a roupa no cabide. Retrucou.
Eu já comecei a chorar, porque meu pai demorava meses para perder a paciência comigo, mas quando perdia... a pisa era certa e doía muito mais do que todas que minha mãe me dava, que eram diárias.
Percebi que nos seus olhos, não estava apenas a raiva por eu ter deixado uma roupa no chão. Neles estavam a soma de todas as decepções que ele já havia tido comigo (eu não era fácil), principalmente quando ele esperava de mim o melhor em todos os aspectos.
Ele começou a tirar o cinto da cintura e meu desespero só aumentava. Eis que em um momento divino, ele pega o cinto e o pendura em um armador de rede.
Chorando e ainda sem entender, tento olhar em seus olhos e perceber o que estava acontecendo. Será que ele ia usar as mãos mesmo? Será que ele ia pegar algo que me fizesse sentir mais dor? Aí, ele senta na cama, olha pra mim com um olhar sério e concentrado para dizer as palavras mais incríveis que tinha ouvido na minha vida, vindas da boca do meu pai:
- Escute aqui. Eu não gosto de lhe bater. Todas as vezes que lhe bati foi porque você mereceu, mas eu não queria lhe bater. Não queria que você fizesse por onde merecer. Mas você não aprende...
Ele continuou:
12 de fevereiro de 2011
Minha vó e a chuva
Ainda há quem vá pegar água na beira do rio com roladeiras, baldes, reservatórios... a luta é enorme.
No entanto, quando era eu o 'motorista' da roladeira, não fazia a menor ideia da importância que aquela água tinha. Graças a Deus, nunca passamos sede em casa, sempre havia um riozinho por perto. Mas não é assim pra todas as pessoas.
Não foi assim pra minha vó paterna.
Após um período grave de seca, houve um dia que choveu muito. As ruas estavam alagadas, com muita lama, cheias de poças, barro... era impossível sair de casa e não se sujar. Fui visitar meus avós nesse dia e, ao chegar, comentei alto que "chover era péssimo e só servia para deixar a gente sujo de lama".
Minha vó interrompeu o que estava fazendo e me chamou:
- Olhe aqui: na próxima vez que você disser isso, eu vou bater na sua boca. Você sabia que tinha muita gente implorando por essa chuva? Você já passou sede? Eu devia deixar você um dia inteiro sem beber água pra ver se você aguenta. E agora vem você reclamar de estar sujo com lama? Nunca mais diga isso.
Naquela hora eu não entendi muito bem, mas nunca mais esqueci disso. Nunca mais falei mal de chuva e nem de lama nenhuma. Com o tempo eu fui entendendo o porquê dessa bronca que minha vó me deu, com toda razão. Através do meu trabalho, conheço realidades semelhantes à minha e outras muito piores. Aprendi que uma laminha na calça não é nada, diante de alguém que está com sede, sem água em casa. Concluí inclusive que passar sede é pior do que passar fome.
Em toda chuva que dá e em cada obstáculo que ela parece me proporcionar, eu vejo você, vó, dando-me força e consciência. Saudade.