Na volta, ainda em Fortaleza, passei sobre um quebra-molas. O balanço do carro assustou Liana, a filha mais nova de 2 anos, que perguntou:
- Que foi isso?
- Um quebra-molas. Respondi.
Se havia mais 380 quebra-molas até chegarmos em casa, ela perguntou mais 380 vezes.
Fora a parte de eu servir como jukebox das filhas, que me pediam pra cantar uma música atrás da outra. "Agora a do Alecrim..." "Agora a do Sapo..." E por aí vai.
Exaustos, chegamos em casa, e minha esposa banhava as duas meninas enquanto eu descarregava as compras do carro. Daí, levei-as para o quarto, coloquei cada uma em sua caminha, liguei o ventilador e dei-lhes um beijo dizendo "boa noite, te amo" só pra ouvir o "boa noite, também te amo, papai".
Mas o melhor estava por vir. Ao encostar a porta do quarto e dar alguns passos, escuto uma vozinha lá de dentro "eu também te amo, Lumara", e depois, "eu também amo você, Liana. Boa noite."
Assim essas meninas matam o papai.
Belo texto!! É mais que um texto, pois você passa sentimento no que escreve. :D
ResponderExcluirÉ só o que precisamos ouvir para nos lembrar o quanto Deus é maravilhoso com a gente e o quanto somos felizes com a família que Ele nos deu.
ResponderExcluirEla disse: "Eu também te amo Lumara" e concluiu: "Mas para que serve um quebra - molas?"
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